sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A um metro de Deus.

Uma das causas mais comuns do fracasso é o hábito de desistir quando o indivíduo sofre uma derrota temporária. Numa ou noutra situação, todos incidem nesse erro. Houve um tempo, nos Estados Unidos, que aconteceu o que chamaram de "a corrida do ouro". Uma grande quantidade de pessoas se arriscava e ia para o velho oeste em busca de fortuna e sucesso. No livro Pense e Enriqueça de Napoleon Hill, ele narra a estória de R.U. Darby e seu tio nessa aventura da febre do ouro Os dois partiram para sua odisséia sem nunca terem ouvido de ninguém que mais ouro é extraído dos pensamentos de alguém do que jamais foi tirado da terra. Seu tio demarcou um terreno e pôs a mão à obra com pá e picareta. Depois de semanas de trabalho foi recompensado pela descoberta do metal faiscante. Mas precisava de maquinaria para trazê-lo a superfície. Tranquilamente, recobriu a mina com terra e refêz o caminho de volta a sua cidade natal e contou aos parentes e alguns vizinhos que havia "acertado na mosca". Eles reuniaram o dinheiro necessário para comprar a maquinaria e despacharam-na. O tio e Darby voltaram a trabalhar na mina. A primeira carroça de minério fori enviada a um fundidor. Os resultados provaram que eram donos de uma das minhas mais ricas do estado do Colorado! Mais algumas carroças daquele minério e pagariam todas as dívidas. Em seguida, a grande jogada, sob a forma de lucros. As perfuratrizes desceram na terra! Para o alto subiram as esperanças de Darby! Nessa ocasião, alguma coisa aconteceu. O veio de ouro desapareceu! Haviam chegado ao outro lado do arco-íris e nada do pote de ouro. Continuaram a perfurar em desespero, tentando reecontrar o veio...mas em vão. Finalmente resolveram desistir. Venderam a maquinaria a um sucateiro por algumas centenas de dólares e tomaram o trem de volta pra casa. O sucateiro chamou um engenheiro de minas para examinar o local e fazer alguns cálculos. O engenheiro esclareceu que os antigos donos haviam fracassado porque não sabiam o que em geologia é conhecido como "linhas de falha". Seus cálculos mostraram que o veio seria encontrado a apenas um metro do ponto onde os Darbys haviam parado a perfuração!! E foi aí, exatamente, que o ouro reapareceu! O sucateiro extraiu milhões de dólares da mina porque foi esperto o suficiente para procurar aconselhamento especializado, antes de desistir. Muitas vezes estamos tão perto e desistimos por puro medo, insegurança ou ignorância. As vezes desistimos por orgulho e arrogância. Não importa!! Por muito pouco deixamos de realizar nossos sonhos, por muito pouco deixamos de pedir auxílio e suporte a quem tem mais experiência ou sabedoria. O sucesso chega àqueles que se tornam consciente do sucesso. O fracasso ocorre àqueles que, por indiferença, permitem a consciência do fracasso. Reflita... Estou sempre a disposição para ajudar.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Desafios diários...

A vida nos brinda com desafios a cada dia, sejam eles profissionais ou pessoais. Quem lidera equipes, gerencia processos e projetos tem responsabilidades por resultados sempre. Da mesma forma e com muito maior intensidade, na família somos tão líderes quanto na empresa, porque não somos personagens de novela. Somos a vida real acontecendo a cada segundo. Mas, sinceramente, como é difícil às vezes, como pais, lidar com as fases que nossos filhos atravessam. Meu irmão está vivendo a "fase do zumbi" - com um novo membro na família, nosso recém chegado tem dado seu recado várias vezes durante a noite. Eu, por conseguinte, estou vivendo a "fase do aborrecente rebelde" com meu filho de 14 anos. Como ninguém faz faculdade para ser pai ou mãe, acabamos sempre utilizamos as velhas fórmulas que usaram conosco. Porém, as novas gerações tem mostrado que os remédios amargos que tomamos quando pequenos já não funcionam mais. Precisamos ganhar novas competências para lidar com os desafios de educar. Os estímulos que recebiamos para estudar, progredir, criar e vencer na vida, já não são o que as novas gerações buscam. Portanto, usar velhos chavões com as novas gerações não gerarão resultados. É necessário aprender e reaprender a liderar, a ensinar, a conduzir e educar. Todas essas ações são realizadas simultaneamente, com uma nova idéia de tempo e espaço. Ser coach na família tem sido meu desafio nos últimos tempos. E isso tem me ajudado a entender o que devo mudar em mim para ajudar o outro a ser melhor. Não é fácil, nem tampouco simples, mas é um exercício de reforma íntima que, com certeza, dará seus frutos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Meus amigos e minhas trincheiras

"Na pobreza e em outros infortúnios da vida, os amigos verdadeiros são refúgio seguro. Eles evitam que os mais jovens cometam enganos. Aos mais velhos são conforto e ajuda nos momentos de fraqueza. E, aos que estão começando, incentivam a que realizem nobres proezas".
Aristóteles
Ao reler o livro "Vencendo com as pessoas" de J.C.Maxwell, acabei me detendo por mais tempo na reflexão do capítulo referente ao PRINCÍPIO DA TRINCHEIRA. Em toda minha vida tenho percebido que realizei esse princípio muitas vezes de forma inconsciente, porém de forma verdadeira e de coração aberto. Paguei um preço por isso, mas não me arrependo. Ensinar pessoas é a melhor forma de aprender. Aprender a ser alguém melhor. Vai ai um trecho que acho muito interessante e quero compartilhar com vocês. Depois continuo com mais...
Princípio da Trincheira
"Ao se preparar para uma batalha, cave uma trincheira tão grande que caiba um companheiro." Enfrentamos muitos tipos de batalhas na vida, e as trincheiras em que, vez por outra, nos protegemos podem ter muitas formas e tamanhos. O lar é a mais importante de todas (o ideal pe que seja sempre um refúgio. Mas outras podem ser um negócio, uma equipe esportiva, um grupo pequeno,um pelotão ou qualquer outra coisa. E, é claro, as pessoas que nos acompanham nesses lugares são tão diversas quanto possível. Antes de prosseguir, preciso compartilhar com vocês três conceitos sobre os quais trabalhei quando escrevi sobre o Princípio da Trincheira: 1. A trincheira é para você e um companheiro - não só para você. Você pode pedir a um amigo que lute ao seu lado, mas jamais pode enviar alguém para lutar suas batalhas pessoais. 2. Antes da batalha, você estabeleceu uma amizade. O Princípio da trincheira nada tem a ver com impor relacionamentos ou usar as pessoas. É preciso ser um amigo antes de pedir ajuda ao outro. 3. Você já esteve nas trincheiras de seus companheiros com eles. Você deve estar disposto a lutar por qualquer amigo cuja ajuda pode vir a pedir. É isso que os amigos fazem. Martin Luther King afirmou: "No fim, lembraremos não as palavras de nossos inimigos, mas o silêncio de nossos amigos". Não quero que um dia digam que eu tive um amigo silencioso! Pensem nisso....